quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Qual é a música (4)

Uma um pouco mais difícil agora... (Bruno tá liberado pra responder)

"Sou um levante fora de controle
Sou um ladrão de mulher malvado
Sou um brutamontes
Um navio de guerra...

Tenho o cabelo esticado pra trás
Calças jeans apertadas
Um cadilac
E um sonho de adolescente..."

Dica: Tem gente que acha que é, mas não chega nem perto.

E o futebol do Rio?

Fico lendo as notícias sobre os investimentos que serão feitos na cidade do Rio de Janeiro para a Copa do Mundo do Brasil de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016 e uma questão vem à cabeça: o que vai acontecer com o futebol do Rio?

O Maracanã será fechado por no mínimo 2 anos. O Engenhão idem - talvez seja até o estádio da abertura.
Isso já para a Copa de 2014.

Em seguida, ou até antes disso, São Januário provavelmente receberá uma reforma para modernização do estádio, já que é forte candidato a sediar os jogos de rugby das Olimpíadas. Ao mesmo tempo, Marcanã e Engenhão receberão mais retoques para a olimpíada.

Meu caldeirão


Resumindo, o futebol do Rio ficará sem estádios para jogos de futebol por pelo menos 3 anos.
Será que não dá tempo da urubuzada construir finalmente um estádio?

Campanha presidencial 2010 (2)

O PT e Lula estão fazendo uma aposta arriscada. Ciro sai na frente dizendo ser candidato à presidência para tentar roubar intenções de voto de Serra e assim deixar Dilma em melhor situação nas pesquisas.
No entanto essas pesquisas são muito prematuras e o tiro pode sair pela culatra.
Se a campanha de Ciro Gomes o deixar na frente nas pesquisas, isso poderá inviabilizar a candidatura Dilma. Se achar que tem chances reais, Ciro não vai abrir mão de ser candidato.


Enquanto isso, Lula vai fazendo sua campanha com a Dilma a tiracolo, inaugurando obras e subindo em palanques com a Chefe da Casa Civil. O TSE está de olho, mas acho muito difícil alguém punir o presidente por fazer campanha fora de hora.
Serra tenta embarcar na mesma onda do Lula e começa a fazer viagens pelo país para preparar sua campanha. O tucano ainda vai ter que enfrentar a pressão interna de Aécio, mas deve sair candidato escolhido pelo partido.
O PMDB, partidão colcha de retalhos for hire, já fechou com Lula e deve definir Michel Temer como vice na chapa de Dilma.
Há ainda a lenda de que Ciro renunciaria à candidatura para apoiar Dilma, usando sua campanha apenas como manobra temporária para afetar Serra.
Os quatro candidatos relevantes até agora são: José Serra (PSDB), Marina Silva (PV), Ciro Gomes (PSB) e Dilma Roussef (PT). Acho que vai ficar nisso com mais um ou dois candidatos nanicos querendo capitalizar para a próxima eleição de síndico de seus condomínios.

sábado, 17 de outubro de 2009

Chove chuva, chove sem parar


Barrichello é pole, Button e Vettel largam lá atrás, atrás do bolo do meio.
Se amanhã chover, há grandes chances de Barrichello conquistar sua primeira vitória no GP do Brasil com Button e Vettel fazendo zero pontos.


A esperança é última que morre. Quase sempre morre, mas algumas vezes sobrevive.

Imagens roubadas do site de O Globo.

Nossa cor favorita no Circo Voador

Sexta-feira foi o dia da batalha de Vila Isabel. Porém, eu não estava nem aí.
Fui ao Circo Voador ver mais uma vez o show da banda Living Colour.
E que show!

Liderados por... ou melhor, difícil destacar um líder da banda no palco.
A formação clássica se mantém desde o retorno aos palcos em 2000: Vernon Reid (guitarra), Corey Glover (voz), Doug Wimbish (baixo e vocais) e Willian Calhoun na bateria. Todos músicos muito competentes e que não decepcionam ao vivo.
Mais do que isso, surpreenderam com uma desenvoltura de quem tocava na sua própria garagem.



Logo no início tocaram Time's Up e seguiram com algumas músicas do álbum novo.
O Living Colour tomou uma direção previamente anunciada e adicionou muitos elementos eletrônicos à sua música. Sequências, samplers, etc. Tudo isso deixa o som um tanto difícil de digerir em um primeiro momento. A técnica está lá - tocam muito - mas soa experimental demais para uma banda de rock quase clássico.
No final e no bis, fizeram a platéia delirar com vários hits seguidos.
Apesar dos pedidos de Back In Black, cover do AC/DC que eles tocam às vezes - gravaram no álbum de 2000, Callideoscope - não deram esse gostinho de prévia do que será o show do Morumbi, mas de quebra mandaram Crosstown Traffic do Hendrix.
Mandram os clássicos Elvis Is Dead, Love Rears Its Ugly Head e Cult of Personality.
Doug (baixo) estava particularmente inspirado. Interagiu com a platéia o tempo todo, pulou do palco para tocar no meio do povo, apertou mãos, olhou fotografias que alguns fãs mostraram pra ele e no final do show mandou um belo mosh e saiu por trás do público, literalmente nos braços da galera para retornar em seguida ao palco.


Mais rock'n'roll impossível.

Corey (voz), depois do bis, também quis tentar a brincadeira e foi erguido pelo público ao dar um mosh um tanto hesitante. Dessa vez o resultado foi mais preciso: pulou do palco e depois de uma voltinha sobre as mãos do público, foi devolvido.
Willian (bateria) fez um solo com efeitos visuais. Leds que mudavam de cor na ponta da baqueta direita e outro led vermelho na ponta da outra, riscando o ar e formando desenhos coloridos. A luz foi diminuída para que a galera percebesse o efeito.
E por último, mas não menos impressionante, Vernon. Tremendo guitarrista, fez solos rapidíssimos e outros lentos, com feeling. Desfilou uma grande gama de técnicas na guitarra, fez alguns back vocals e apertou alguns botões de efeitos e sequências pré-gravadas de bateria e teclados em que ele colocava a 'cobertura'.


O baixista também apertou seus botõezinhos para gerar efeitos sonoros. O preferido foi um latido de cachorro.
Não gosto de interferências eletrônicas, mas, apesar do tom experimental, o Living Colour consegue utilizar essas papagaiadas sem estragar o mais importante: a música.


Ainda voltei pra casa de ônibus. Tranquilamente. Completamente alheio à guerra que rolava no Morro dos Macacos.

What's your favorite color, baby?

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Macintosh - ainda não foi dessa vez

Ontem tomei coragem e fiz uma compra na nova loja online da Apple do Brasil.
Eu já vinha namorando o Mac Mini há algum tempo. Meu amigo Marquinho vem há anos falando do Mac e tentando me convencer a comprar um, minha irmã e meu cunhado já são usuários há muito tempo, mas foram meus ex-colegas da Orga Systems que me convenceram a comprar um. Acho que a palavra e principalemnte a demonstração vinda de desenvolvedores de software foi o que me convenceu definitivamente.
Não que eu tenha qualquer aversão à Apple, muito pelo contrário.
Quando iniciei no "mundo da computação" nos idos de 1984, foi justamente com um clone brasileiro do Aplle II+. Usei por muitos anos, tive vários "Apples" fabricados no Brasil. A velha era do "computador pessoal" deixou saudades mesmo.


No mês passado tentei comprar o tal do Mac Mini, fui em vários lojas que revendem Apple aqui no Rio. O produto estava esgotado.
Não me conformei assim tão fácil.
Comecei a fazer umas contas, pesquisar passagens aéreas e descobri que sairia o mesmo preço do Brasil viajar até os Estados Unidos e comprar lá o meu Macintosh. Olhei calendário, espremi os dias, mas simplesmente não teria tempo de ir até lá.

Aí veio a Apple Store online do Brasil.
Com o site novinho, escrito em português e prometendo envio em 24 horas.
Tasquei o dedo no mouse e comprei o Mac Mini. De quebra pedi também um iPod Nano. Fiz as contas antes, claro. Saiu mais caro do que nos Estados Unidos, mas pude pagar em 12 prestações no cartão de crédito.
Isso foi ontem.

Hoje resolvi verificar o estado do meu pedido, ver se já tinham debitado no cartão, essas verificações de praxe de quem compra qualquer coisa pela internet há muito tempo, desde CDs até geladeira. Minha primeira compra pela internet foi em 1995.

Para minha surpresa me deparei com um estado do pedido muito esquisito. A previsão de entrega do Mac Mini estava marcada para dia 9 de novembro! Isso mesmo, 30 dias de prazo para entregar.
No momento do fechamento do pedido o prazo era de 3 dias úteis para Rio e São Paulo.
Bizarro?

Nem tanto. Apenas um golpe no consumidor brasileiro.
O produto estava esgotado, mas eles não iriam inaugurar a loja online sem o Mac Mini na "prateleira", então resolveram mentir um pouquinho. Vai... que mal tem enganar o otário do consumidor?

Liguei pra lá e mandei cancelar tudo. Inclusive o iPod que já tinha sido enviado.

Foi mais menos como comprar um carro com som, mas a loja entrega somente o som e diz que só vai entregar o carro daqui a um mês. E ainda tem a cara de pau de dizer que eu posso usar o som novo no meu carro velho.
Você instalaria o som no seu carro velho, quando você comprou um carro zero e um som novo? Pois é, eu também não.


O atendente fez algum esforço para evitar o cancelamento. Me deu o iWorks (software) e um bônus de R$58,00 para eu não retornar o iPod Nano. Nada feito.
Comprei uma experiência completa e não pela metade (ou nem isso).
No mês que vem, quando a Apple Brasil tiver o produto em estoque, eu tento de novo.

O mundo continua mau.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A vida até parece uma festa

Esse é o título do documentário sobre a carreira dos Titãs.
Resolvi comentar sobre esse filme (com muito atraso porque só assisti agora), primeiro porque gostei e segundo porque recebi alguns puxões de orelha sobre a minha pesada crítica ao álbum novo da banda. Aviso aos meus censores que se eu não tivesse gostado do documentário seria outra crítica negativa aos Titãs sem dó (nem ré, nem mi) - tô nem aí pra vocês. Abaixo a Ditadura!


Enfim, voltando ao documentário...
Para os primatas que não querem só comida, o filme agrada como resgate da história da banda, com imagens de bastidores, e principalmente como filme mesmo.
Muito bem editado e dirigido. Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves fizeram um excelente trabalho em juntar os vídeos de duas décadas de shows, entrevistas, making-offs, ensaios, apresentações em Bar Mitzvahs, enfim, um grande apanhado de tudo que rolou com a banda.
Também mostra trechos de alguns dos maiores shows dos Titãs nos anos 90 e dá um belo panorama da evolução e percalços da banda.
Há uma passagem em especial que mostra um show deles na Praça da Apoteose. Eu estava nesse show, mais especificamente na roda de pogo que se abre à direita no video.
O filme narra sem sensacionalismo a saída do Arnaldo Antunes da Banda, ilustra com sensibilidade rara a morte do Marcelo Fromer e mostra a saída do Nando Reis. Essa última sem polemizar ou se estender muito.
Mostra também o problema vascular que internou o Branco Mello e um pouco da convivência em família dos membros da banda, inclusive algumas imagens da convivência entre as famílias deles.

O filme é feliz também em mostrar que, mesmo não sendo músicos virtuosos, os Titãs foram formados por oito cabeças pensantes e por músicos criativos e versáteis (alguns deles tocam vários instrumentos).


A parte musical é bem enxuta, concentrada no que o Branco deve ter considerado mais relevante, mas consegue traçar uma linha evolutiva na sonoridade dos Titãs, passando por vídeos dos músicos compondo, discutindo sobre as músicas, escolhendo as faixas do álbum, etc.
As participações em programas de auditório são históricas e engraçadas, de Bolinha a Sílvio Santos, passando pelo Chacrinha.
Os filmes em VHS não foram restaurados e apresentam pouca qualidade, mas nada que incomode.


Uma preciosidade para qualquer apreciador de música, fã ou não dos Titãs.
Visite o site do filme.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Seja o que Zeus quiser


Ingressos esgotados

Os ingressos para o show do AC/DC dia 27 de novembro no Morumbi estão esgotados.
Foram colocados à venda ontem (1 de outubro) 65 mil ingressos e acabaram ontem mesmo - ou assim alegam os (des)organizadores.

O site da Ticketmaster está fora do ar até agora devido ao congestionamento.
Existem ainda uma tênue esperança de que a venda tenha sido suspensa por problemas técnicos e que ainda não tenham vendido todos os lugares.
Provavelmente virão com aquele papo de "esgotou o primeiro lote" e agora o "segundo lote" é mais caro.
A Ticketmaster é campeã nesse tipo de falcatrua. Os ingressos são contados por um sistema informatizado centralizado e são impressos apenas no momento da venda, então essa papo de "lote" é conversa pra boi dormir.

Enfrentei uma fila para comprar no posto de venda da Ticketmaster na Saraiva Megastore do RioSul aqui no Rio.

Alguém poderia imaginar isso? Fila no Rio para comprar ingresso para um show que vai acontecer daqui a 2 meses em São Paulo?!?
Só acontece mesmo com a melhor banda de rock do planeta.


Agora é comprar minha passagem de avião, que provavelmente vai esgotar também.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

For those about to rock


We salute you!