quarta-feira, 13 de março de 2013

R.I.P. Clive Burr


Up The Irons!


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Rock In Rio 2013 - Parece Que Eu Vou

Ontem, por volta de meia-noite, tentei inúmera vezes comprar o Rock In Rio Card no site da Ingresso.com.
Depois de mais de 10 tentativas, resolvi dar um tempo. Tentei novamente ás 1:14, mas já tinha acabado.

Todas as minhas tentativas de adquirir o ingresso iam até a última tela e ficavam tentado completar o pedido, até dar time out e receber um mensagem informando que não valeu. Fui dormir conformado.

Hoje de tarde recebei um email informando que EU COMPREI um Rock In Rio Card.

O pior não é ficar à mercê de um site de venda online com funcionamento errático.
O pior é saber que os ingressos foram todos vedidos em 52 minutos.

O Rock In Rio virou uma espécie de crowdfunding involuntário.

 O mundo é mau.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Robert Plant no RIo

Pra quem achava que a coisa estava meio morna por aqui.

18 de outubro na Arena HSBC

Robert Plant cantando blues e outras coisinhas.


Ingressos a partir de terça-feira (28 de agosto) no http://www.livepass.com.br/

Detalhes aqui: http://www.midiorama.com.br/works/news/12212/robert-plant-a-voz-do-led-zeppelin-no-brasil/

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Jon Lord 1941 - 2012

Jon Lord, ex-tecladista do Deep Purple, morreu nesta segunda, 16, aos 71 anos, após sofrer uma embolia pulmonar. Lord lutava contra um câncer no pâncreas e estava na companhia de seus familiares em uma clínica de Londres. A informação foi confirmada pela produtora Guest Pr, que cuidava da carreira dele. (fonte: Revista Rolling Stone)


Lord fundou o Deep Purple em 1968 juntamente com Ian Paice, baterista que participou (e participa) de todas as formações da banda. John Lord saiu do Deep Purple para ajudar David Coverdale a formar o Whitesnake em 1976. Voltou ao Deep Purple em 1984, para o album Perfect Strangers, ainda com Richie Blackmoore na banda. Permaneceu até 2002, quando foi substituído por Don Airey.

Tive a chance de assití-lo ao vivo no velho Metropolitan no show do Deep Purple, já com Steve Morse na guitarra. Era a turnê do álbum Purpendicular, primeiro do guitarrista com o Deep Purple.


Esse concerto no céu tá cada vez melhor.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Meu twitter

Para seguir o velho ogro mais de perto:

@ykauss

Lá eu falo mais besteiras em maior velocidade, mas só com 140 caracteres por mensagem.

Coisas que você nunca ouviu (8) - Psycho Motel

A Psycho Motel foi formada em 1995 pelo guitarrista do Iron Maiden, Adrian Smith, que foi substituído no Maiden por Janick Geers em 1990. Adrian retornaria ao Maiden em 1999. Nesse meio-tempo participou de outros projetos.
Primeiro fez o ASAP (Adrian Smith and Project), que durou menos de um ano, e logo depois retirou-se de cena. Entretanto, um encontro com  Jamie Stewart, ex-baixista de The Cult, e Carl Dufresne, convenceram o sisudo guitarrista a retornar aos palcos.

Psycho Motel - Leideman, Solli, Smith e Sturgis

Stewart logo deixou o projeto e foi substituído por Gary Leideman. Formou então, em 1993, The Untouchables (com Smith nos vocais, Carl Dufresne, Gary Leideman no baixo e Fabio DelRio). Dufresne e DelRio logo deixaram a banda e Smith decide adicionar um vocalista chamado Solli, um norueguês que cantava na 21 Guns do guitarrista Scott Gorham (Thin Lizzy). Mudaram o nome para Psycho Motel e lançaram seu primeiro álbum - State of Mind - em 1996, seguido de seu segundo álbum - Welcome to the World - em 1997.

Line up:

Adrian Smith - guitarra
Gary Leideman - baixo
Solli - vocais
Mike Sturgis - bateria






Banda: Psycho Motel
Música: Psycho Motel
Compositor: Adrian Smith
Álbum: State of Mind
Ano: 1996




Banda: Psycho Motel
Música: Money To Burn
Compositor: Adrian Smith/Gary Leideman
Álbum: State of Mind
Ano: 1996





Banda: Psycho Motel
Música: Western Shore
Compositor: Adrian Smith/Solli
Álbum: State of Mind
Ano: 1996





Up the irons!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Viper no Rival

A banda Viper, uma das pioneiras do heavy metal brasileiro cantado em inglês, vai se apresentar em julho no Rio de Janeiro.

O vocalista André Matos volta a se reunir com a banda que o lançou para tocar os dois primeiros álbuns da carreira.

Antes que me perguntem, não tenho uma opinião formada sobre a banda. Acho que lembra o Iron Maiden em alguns momentos. Em outros parece quase satírica como The Darkness ou Massacration.
Há qualidade técnica, mas as composições são no mínimo polêmicas. Se você levar a sério, como eles se levam, talvez ache ridículo. Mas se ouvir de coração aberto, até vai achar bom.
É heavy metal, só não sei se é pra valer o tempo todo ou se eles estão de sacanagem.
É pagar pra ver.






Viper - Rio de Janeiro RJ

Data: 10/07/2012 (terça-feira)

Abertura da casa: 19h30 / Show: 20h30

Local: Teatro Rival Petrobras

Endereço: Rua Álvaro Alvim, 33 - Centro

Censura: 16 anos

Estudante: R$ 50,00

Promocional antecipado: R$ 50,00

Inteira: R$ 100,00

Pontos de venda:
Bilheteria do Teatro Rival Petrobras
Hard n' Heavy (Flamengo)
Scheherazade (Tijuca)
Sempre Música (Ipanema)

Venda online: Ingresso.com


For those about to rock, we salute you!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Coisas que você nunca ouviu (7) - Nuno Mindelis

O guitarrista e bluesman Nuno Mindelis, angolano radicado no Brasil, construiu uma sólida e respeitada carreira musical.
Em 2006 gravou um álbum de covers de canções brasileiras, às quais impôs seus estilo elegante de guitarra e sua voz bluseira.
Uma dessas cações é esse clássico de Alceu Valença.

Artista: Nuno Mindelis
Música: Como Dois Animais
Compositor: Alceu Valença
Álbum: Outros Nunos
Ano: 2006




A rolling stone gathers no moss.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Slash - Apocalyptic Love


Novo álbum do guitarrista Slash (ex-Guns n Roses, ex-Snake Pit, ex-Velvet Revolver) traz Myles Kennedy cantando todas as faixas.
Slash perde a contribuição valiosa de inúmeros excelentes vocalistas para ganhar a coesão de um único cantor e banda no seu segundo álbum solo.

Com todas as faixas do disco para cantar, Kennedy se espalha ainda mais e mostra sua capacidade vocal, aliada a um leve amadurecimento na técnica. Ainda tem alguns deslizes ao imitar, mesmo que involuntariamente, o Axl Rose - coisa desnecessária que faz muito bem.

Para um fã de primeira hora do Guns n Roses, ouvir Slash me dá pena do Axl.
Slash é puro rock 'n' roll.

Gostei do álbum e dou nota 8.

APOCALYPTIC LOVE

As faixas:

1. "Apocalyptic Love" 3:28
2. "One Last Thrill" 3:09
3. "Standing in the Sun" 4:03
4. "You're a Lie" 3:50
5. "No More Heroes" 4:23
6. "Halo" 3:22
7. "We Will Roam" 4:49
8. "Anastasia" 6:07
9. "Not for Me" 5:21
10. "Bad Rain" 3:46
11. "Hard & Fast" 3:02
12. "Far and Away" 5:14
13. "Shots Fired" 3:48"

A banda:

THE CONSPIRATORS

Slash – guitarra solo (ou líder), violão em "Anastasia", talkbox em "Carolina"
Myles Kennedy – vocais principais, guitarra rítmica
Todd Kerns – baixo, vocais
Brent Fitz – bateria



Faixas selecionadas:

Hard & Fast

Halo

Bad Rain


For those about to rock, we salute you.

Tom Cruise em Rock of Ages


Renovem seus estoques de laquê, lápis delineador e batom.


Mais detalhes sobre o próximo filme de Tom Cruise -  Rock of Ages -, onde ele vive um rockstar e canta de verdade no filme, foram revelados.

Veja matéria na GQ aqui.

Tem um repertório calcado no hair-metal dos anos 80.


A lista apoteótica da farofada glam inclui:

Bon Jovi
Guns N Roses
Def Leppard
Foreigner
Journey
Poison
Whitesnake
Scorpions
Reo Speedwagon
Twisted Sister
e mais.


O ator canta de verdade as músicas: Paradise City (Guns N Roses), Wanted Dead or Alive (Bon Jovi), as baladas I Want To Know What Love Is (Foreigner), Here I Go Again (Whitesnake), Every Rose Has Its Thorn (Poison) e o clássico menos farofa da lista Rock You Like A Hurricane (Scorpions).


Unskinny bop pra vocês.



PS: Faltou a banda mais injustiçada do "muvimento": Cinderella.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Wagner Moura, o cantor


O que ninguém da imprensa está revelando é que, antes de subir ao palco, Wagner Moura encontrou vários cantores profissionais da geração 80 prontos a assumir os vocais no show. Mas o ator gritou, apontando o dedo:


" - Não vai subir ninguém! Vai ficar todo mundo quietinho aí! Não vai subir ninguém!"

E deu no que deu....

URBANA LEGIO OMNIA VINCIT

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Coisas que você nunca ouviu (6) - Reef

O dito "movimento grunge" de Seatle foi uma maneira que a mídia encontrou para rotular um tipo de rock que misturava muito de punk rock com um pouco de hard rock. Com a ploriferação de bandas na cidade de Seatle com essa mesma sonoridade, estava escancarada a oportunidade para se criar uma novo rótulo para impulsionar as vendas de música para um público mais novo. Mesmo bandas que não tinham exatamente essa sonoridade, como a Alice In Chains acabaram engolidas pelo rótulo, o que por um lado foi bom pois os colocou sob os holofotes juntamente com Soundgarden, Nirvana, Pearl Jam e outras bandas americanas.

Só que esqueceram das palavras do velho Pete Townshend, que dizia algo como a música de um período "esstá no ar" e de repente todo mundo começa a fazer essa música, independente de onde esteja e se teve ou não contato com o trabalho dos outros artistas.

Uma dessas bandas foi o Reef da Inglaterra.


Formada por:

Gary Stringer – vocais
Kenwyn House – guitarras
Jack Bessant – baixo
Dominic Greensmith – bateria

Lançaram seu pirmeiro single, "Good Feeling", em 1995. E logo depois o single "Naked", usado no comercial da Sony para lançar o MiniDisc.
Durante a turnê de 1994-1995, Reef abriu para Paul Weller, The Rolling Stones e para o Soundgarden, entre outros.

Os dois singles, "Good Feeling" e "Naked" vieram do seu álbum de estréia, o disco de ouro "Replenish".

Em 1996 lançaram o single "Place Your Hands", sua música de maior sucesso, atingindo a 6ª posição na parada  do Reino Unido.
 
Banda: Reef
Música: Naked
Compositor: Gary Stringer/Kenwyn House/Jack Bessant/Dominic Greensmith
Álbum: Replenish
Ano: 1995


 

 
Banda: Reef
Música: Place Your Hands
Compositor: Gary Stringer/Kenwyn House/Jack Bessant/Dominic Greensmith
Álbum: Glow
Ano: 1997
Paricipações: Benmont Tench (teclados) e Chris Trujillo (percussão)
 



For those about to rock, we salute you.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Troféu Andreas Kisser

Depois das inúmeras participações do guitarrista no ano passado, deveríamos criar o troféu Andreas Kisser para os maiores "Arroz de Festa" da música brasileira.



Andreas Kisser

 
O produtor Liminha, depois das participações no show dos Titãs e no show do Arnaldo Antunes, ambos no Circo Voador, é sério candidato ao troféu Adreas Kisser.

Liminha

terça-feira, 29 de maio de 2012

Coisas que você nunca ouviu (5) - Mötorhead

A banda de rock pesado (e rápido, e alto) Motörhead gravou esta versão lenta, no estilo blues, de um dos seus maiores sucessos, o hit "Ace of Spades", para um comercial de TV da cervejaria Kronenbourg, logo após a sua passagem pelo Rock In Rio em 2011.

The Cult - Choice of Weapon

Acaba de sair o disco novo do Cult.

Um tanto decepcionante para um fã da banda como eu, uma vez que o disco não tem nada que chame a atenção do ouvinte.
É The Cult, o que não deixa ficar ruim, mas parece um amontoado de faixas que ficaram de fora de outros álbuns.

Eu diria que é um álbum no nível do The Cult (1994) - o álbum do "bode preto" na capa. Em outras palavras, está no mesmo nível do pior disco do Cult de todos os tempos.
O que, mais uma vez, não quer dizer que seja ruim...

Dá pra perceber uma mudança grande na voz do Ian Astbury em algumas faixas. Ele usa um tibre bem diferente, quase irreconhecível.

Olhando para a banda apenas nesse século, temos: Beyond Good and Evil (2001);Born Into This (2007) e Choice of Weapon (2012). Os álbuns decrescem em qualidade musical.

A banda:



O disco: Choice of Weapon (2012)



Todas as canções compostas por Ian Astbury e Billy Duffy

  1. "Honey from a Knife" - 3:06
  2. "Elemental Light" - 4:45
  3. "The Wolf" - 3:33
  4. "Life>Death" - 5:32
  5. "For the Animals" - 4:28
  6. "Amnesia" - 3:02
  7. "Wilderness Now" - 4:33
  8. "Lucifer" - 4:40
  9. "A Pale Horse" - 3:14
  10. "This Night in the City Forever" - 4:45
  11. "Every Man And Woman Is A Star" - 3:26
  12. "Embers" - 5:01
  13. "Until The Light Takes Us" - 4:19
  14. "Siberia" - 3:36

Tocando num programa de televisão: clique aqui para ver o video

Algumas faixas selecionadas:

Honey from a Knife


Lucifer


Every Man and Woman is a Star


Nota 6,5 para o álbum. Pouco para uma banda como The Cult.


For those about to rock, we salute you.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Coisas que você nunca ouviu (4) - Alvin Youngblood Hart

Banda: Alvin Youngblood Hart
Música: In My Time Of Dying

Compositor: gospel/blues tradicional
Álbum: Motivational Speaker
Ano: 2005



Detalhes: Também conhecida como "Jesus Make Up My Dying Bed", ou outras variações deste título, foi gravada por alguns dos maiores artistas da história da música, tais como Bob Dylan, em 1962 no seu álbum de estréia e Led Zeppelin, no álbum Physical Graffiti  de 1974. A primeira gravação a chegar às rádios é atribuída a Blind Willie Johnson em 1927.





For those about to rock, we salute you.

Coisas que você nunca ouviu (3) - Água Pesada

Banda: Água Pesada
Música: Alô Alô Marciano
Compositor: Rita Lee/Roberto de Carvalho
Álbum: Achados e Perdidos: Tributo Valvulado aos Anos 70
Ano: 2006


Versão de maior sucesso: Gravada em 1980 por Elis Regina em compacto e no álbum "Saudade do Brasil", reeditada no álbum "Trem Azul" de 1982. Re-Gravado por Rita Lee no álbum "Bossa N'Roll" de 1991.



For those about to rock, we salute you.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Coisas que você nunca ouviu (2) - Suínos Tesudos

Continuando a série "Coisas Que Você Nunca Ouviu".

Banda: Suínos Tesudos
Música: Oh...Rebuceteio
Compositor: Vini Pig/Bebeto
Álbum: Suinos TeSuDos
Ano: 1996



For those about to rock, we salute you.

Coisas que você nunca ouviu (1) - A Bruxa!

Primeiro da série "Coisas Que Você Nunca Ouviu".


Banda: A Bruxa!
Música: A Bruxa Tá Solta
Compositor: Lúcio Kropf/Walter Villaça/Felipe Cambraia/Fábio Allman/Sérgio Serra
Álbum: Faça Tudo Q Quiser Fazer
Ano: 1999
Participação: Cássia Eller




For those about to rock, we salute you.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Retrospectiva Rock de 2011

Só os que eu fui.


22 de maio:

Paul McCartney (Engenhão) - o Engenhão é mal localizado, mas o show foi excelente. McCartney continua hours con cours.


6 de abril:

Slash + Myles Kennedy (VivoRio) - Não é que o medíocre guitarrista do GNR tornou-se um músico interessante depois de 20 anos de estrada? Grande show. Kennedy é um excelente vocalista de rock.



7 de abril:

Ozzy Osbourne (Metropolitan) - curvem-se diante do Coroado Príncipe das Trevas - Ozzy é rei e mandou bem demais.


3 de junho:

Alice Cooper (Metropolitan) - o velhinho esquisito do rock fez um bom show.

15 de julho: (addendum)


Raimundos (Circo Voador) - a volta dos que não foram. Raimundos fizeram um show muito empolgante sob a lona da Lapa.


9 de agosto:

Celso Blues Boy (CCBB) - a volta do guitarrista com um álbum novo. Bom como sempre.


11 de setembro:

Judas Priest/Whitesnake (Metropolitan) - Judas Priest fez sua última turnê. Despediu-se em plena forma. Vai deixar órfãos do mais classico dos heavy metals. Coverdale, infelizmente, já era. Vai-se mais um dos meus ídolos. Já estou com saudades.


25 de setembro:

Metallica/Motörhead/Sepultura/Angra+Tarja Turunen/Matanza (Cidade do Rock) - boas performances prejudicadas pela baixa qualidade do som.


2 de outubro:

Guns N Roses/System of a Down/Evanescence/Pitty (Cidade do Rock) - valeu pela onda de ir ao festival mais um dia. O repertório que interessava era o GNR, mas Axl já era. O público era do SoaD e partiu junto com a banda.


27 de outubro:

Celso Blues Boy (Rival) - show curto e sem voz. Valeu pelos solos de guitarra.


06 de novembro:

Pearl Jam (Apoteose) - Repetiram a dose de 6 anos atrás. Continuam surpreendendo pela qualidade.


14 de novembro:

Faith No More/Alice In Chains/
Stone Temple Pilots/Megadeth/BRMC e outras (SWU) - Uma aula de como um festival de rock deve ser. Som maravilhoso, bandas idem. BRMC superou as minhas (altas) expectativas, os demais foram dentro do esperado, ou seja, excelentes. Surpresa foi o Down do Phil Ancelmo (ex-Pantera) e o Loaded do Duff McKaghan (ex-Guns N Roses)- arrebentaram. Eu não sabia que os Raimundos iriam abrir o dia - foi mais uma surpresa positiva. Primus e Sonic Youth foram chatos, como já era esperado, e 311 era uma incógnita que revelou-se fraquinho.


15 de novembro:

Ringo Starr (Metropolitan) - Dentro do esperado, o que não era muito. Os membros da banda são muito competentes e têm muita experiência de palco. O repertório dos membros da banda foi excessivamente brega, valeu só pelas músicas dos anos 60. O repertório do Ringo é bom: rocks leves sessentistas dos Beatles (só os que ele cantava originalmente). Ringo conhece suas próprias limitaçãoes como cantor e como músico, não arrisca e se dá bem.



Perspectiva 2012:

29 de março:

Roger Waters (Engenhão) - finalmente Waters montou um show baseado no The Wall, o álbum do Pink Floyd que deve funcionar melhor do que todos os outros ao vivo. Com as belas imagens do longa metragem ilustrando o show, indumentária no palco e tudo o mais, deverá ser a melhor apresentação do músico de todas que eu já vi.



7 e 8 de abril:

Lollapaloosa - o respeitado festival de rock vem ao Brasil pela primeira vez. Só em São Paulo, trazendo poucas atrações interessantes. Joan Jett é o que me interessa ver, mas o dia em que ela está escalada é o mais fraco dos dois dias de festival, com Marcelo Nova e Wander Wildner como meus destaques. No outro dia estão Jane's Addiction, Velhas Virgens e Plebe Rude. O festival conta ainda com uma penca de bandas que achei todas muito chatas, incluindo o principal headliner, que são os Foo Fighters.


11 de maio:

Buddy Guy - o guitarrista de blues vai tocar no VivoRio. Já tive oportunidade de assití-lo ao vivo 2 vezes. Uma no velho Circo Voador e outra no Metropolitan. Acho que vou partir pra terceira..


Wishlist:

Black Sabbath - reunião da formação original dos pais do Heavy Metal. Aguardo ansiosamente, mas provavelmente só aparecerá por aqui em 2013.

Wolfmother - a banda australiana entrou em estúdio para fazer o terceiro álbum em novembro de 2011. Não sei se vai rolar uma turnê mundial em 2012. Provavelmente só chegam por aqui em 2013 ou 2014.


For those about to rock, merry christmas!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Hey Jude (Lennon/McCartney)

Vejam o esquema para cantar a canção dos Beatles:

Fácil, né?

Uma das minhas canções preferidas de todos os tempos.

PS: roubado de algum amigo meu do Facebook.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

SWU - Dia 14/11 - Considerações

Acesso: nota 8
O acesso à cidade de Paulínia é bom e chegar até a Arena SWU foi fácil. Fui com a Drikatour, o que facilita a vida de qualquer roqueiro.
Daria nota 10 se não fosse tão longe (foi mal, galera de Paulínia).

Estrutura: nota 9
A Arena SWU é espaçosa e a área dedicada aos shows principais é excelente.
O esquema com 2 palcos iguais funcionou perfeitamente. Enquanto um show rolava de um lado, o palco era preparado para a próxima atração do outro lado. Isso deixava os shows rolarem um atrás do outro com intervalos mínimos. Também fazia com que o público se deslocasse e ajudava quem quisesse chegar na frente para ver sua banda preferida. A arquibancada coberta quebrou um galho para descansar em local seco.
Perderam ponto por 2 detalhes:
1) Apesar de ter bastante banheiro, na área dos shows principais não colocaram banheiros extras, deixando apenas os 2 banheiros das arquibancadas para o grosso do público usar o dia inteiro - não deu conta.
2) A área principal de shows é mais elevada e havia 2 acessos, um por cada ponta que já chegava em cima de cada palco. Durante os shows, a galera interessada em descer para as outras áreas, atravancava a passagem. Um acesso central (longe dos 2 palcos) melhoraria a circulação.

Som: nota 10
O som foi um dos melhores que já vi (ouvi) na minha (longa) vida em shows de rock.
Beirando a perfeição nos 2 palcos principais.
Não fui no palquinho.

Raimundos: muito bom
Duff McKaghan: muito bom
BRMC: excelente
Down: muito bom
311: fraco
Primus: chato
Megadeth: bom
Sonic Youth: chato
STP: muito bom
Alice In Chains: muito bom
Faith No More: bom

Atrações off-musica: sem nota
Só vi um tobogã da Coca-Cola e mais nada. Acho que não conta. Também não fez falta nenhuma.

Artistas (line-up): nota 9
Muitas bandas boas num dia só e conseguiram executar todos os shows numa boa.
Tirando algumas exceções como Sonic Youth, 311 e Primus, o resto foi excelente.
As surpresas foram a Loaded, do Duff McKaghan, e a Down, do Phil Ancelmo. Ótimos shows. E a presença dos Raimundos abrindo o dia - não sabia que iam tocar.

Telões: nota 7. Achei um pouco pequenos, mas pelo menos mostravam os shows direitinho.

Público: nota 10 - muito menos badalação do que no RiR. A galera estava lá por causa do rock 'n' roll mesmo.

Comida/Bebida: nota 10
Excelente. Muito melhor do que o RiR. Zero filas. Hamburguer de verdade, comida japonesa, pizza, o escambau... Heineken lata por 6 reais.

Esquema de viagem: nota 9
Eu achei que dava pra deixar a mochila no ônibus, mas não deu (possibilidade de furto). Tive que levar a mochila pro festival - não foi péssimo, mas seria melhor estar sem mochila. Da próxima vez levo apenas uma sacola vagabunda com itens de higiene que não podem entrar no festival (desodorante, escova de dente, etc. e deixo no ônibus) e não levo mais material pra tomar banho, nem roupa extra, nem mochila.
Outra coisa que faltou foi uma bota impermeável. Tênis na chuva não é bom negócio. O pé acabou ficando úmido.
Capa de chuva é essencial. Levei uma que rasgou depois de um tempo porque usei com a mochila por dentro. Na próxima vez levo duas. A chuva era fraca e mesmo a capa rasgada deu conta.
Dorflex pra tomar na volta ajudaria as costas do velho ogro.


Observações aleatórias:
Ficou chovendo fraco quase o tempo todo. Não atrapalhou os shows, mas criou um pouco de lama na saída. A área de show era asfaltada e não comprometeu. A arquibancada coberta quebrou um galho para descansar no seco e dava pra ver os dois palcos de lá.

“Verdicto finalis”: nota 10 – valeu pela performance dos artistas, pela qualidade do som,pelo público educado. Nada como o velho e bom rock 'n'roll.

For those about to rock, we salute you!

Roger Waters - The Wall

Tá na mão.


For those about to rock, we salute you.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

SWU - Eu vou!

Esse é o lineup (até agora) do próximo mega-show, dia 14 de novembro. O dia 13 também é sensacional, mas só vou poder ir um dia.

Palcão:

Faith No More
Alice In Chains
Stone Temple Pilots
Megadeth

Primus
Sonic Youth
311
Down
Black Rebel Motorcycle Club
Duff McKagan's Loaded


Palquinho:

Simple Plan
Crystal Castles
Miyavi
Bag Raiders
The Black Angels
Pepper
Ash
Medulla

* em amarelo as bandas que mais me interessam nesse dia.

For those about to rock, we salute you!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rock In Rio - considerações finais

Depois de 2 domingos com shows de rock o dia inteiro, deu pra fazer um balanço final do festival.

Antes uma avaliação individual e parcial do último dia.

Palco Sunset - sem nota. Não vi nenhum show do palquinho, só o início do show dos Titãs e Xuto e Pontapés do telão do Palco Mundo.

Detonautas - sem nota. Vi pelo Multishow a maior parte do show deles. Parecia bom vendo pela TV. Vale ressaltar que eu acho a banda Detonautas de uma irrelevância atroz. A sonoridade até salva, mas as composições são sofríveis. Já os chamei de rock pra adolescente retardado, mas hoje em dia não repetiria a ofensa. São apenas ruins, com tendência a melhorar, no entanto.

Pitty - nota 10. Assisti o show da cantora baiana inteiro. O som e principalmente a voz estavam tão perfeitos que passei o show todo desconfiando que era playback. Depois de muitas opiniões e de rever o show gravado do Multishow me convenci de que era ela cantando mesmo. Cheguei a conclusão de que a Pitty é a maior cantora de rock do planeta. O repertório, é claro, continua uma bosta - música pra adolescente bobo.

Evanescence - nota 8. Achei muito menos chato do que eu esperava ser. A cantora Emily (ou algo assim) cantou bem. A galera gostou. Deu pra aturar sem traumas, mesmo com o repertório da banda sendo meio brega (no mau sentido).

System of a Down - nota 6. Esse era o show que eu tinha as maiores expectativas. Queria ver como se sairiam ao vivo. Tecnicamente a banda é excelente. Executa as músicas - muito complexas por sinal - com maestria. Tinham o público na mão - a maioria foi lá para ver eles e não o Guns N Roses. Para um não-iniciado como eu, soou chato pacas. Foi quando aproveitei pra dar uma volta e finalmente passear pela tal Rock Street. Se fosse levar em consideração a reação do público em geral, daria nota máxima.

Guns N Roses - nota 6. Minhas expectativas com a banda cover do Axl Rose eram baixas depois do show que assisti na Apoteose. Apesar da chuva na cabeça (sem capa de chuva - capa é para os fracos), fiquei até o último acorde. Pude assisitr bem de perto e finalmente ouvir o som do Palco Mundo diretamente.

Axl não soube adaptar o show às circunstâncias. Deixou todo mundo da banda fazer seus solos e ainda perderam mais tempo para trocar o equipamento, tirar e botar o piano no palco, etc., por conta da chuva, sim, mas não é desculpa - faltou competência para mudar sequencias, trocar repertório e principlamente não deixar cair.  O set list era bem razoável, praticamente o mesmo do último show deles aqui no Rio (Apoteose). Novamente foram castigados pela chuva, mas dessa vez ao menos o palco não desabou.

Axl Rose começou tímido mas depois soltou a voz e conseguiu surpreender em alguns momentos, lembrando aquele garoto rebelde que sacudiu o mundo do rock no final dos anos 80. Os demais músicos da banda não fedem nem cheiram e tiveram dificuldades quando o Axl tentou fazer qualquer mudança no andamento ou na execução das músicas - uma situação foi quando Axl cantou duas vezes a estrofe de introdução de Night Train, a banda não percebeu e continuou a execução sem repetir.
Uma boa resenha sobre o show do Guns N Roses pode ser lida no site da Veja, aqui.


Luz e Iluminação - nota zero. Essa nota se refere à apresentação do Guns N Roses apenas, as demais apresentações não pude avaliar a luz do palco. Os guitarristas cansaram de correr pelas passarelas laterais do Palco Mundo no escuro total. Custava colocar uma luzinha neles pra todos poderem ver que estavam ali fazendo solos perto da galera?

Telões - nota zero. Mais uma vez os telões foram um desastre. No show do Guns N Roses não conseguiram focar nenhum solo de nenhum guitarrista. Era guitarrista fazendo solo e o telão mostrando o baixista. Quando acertavam o instrumento, no caso a guitarra, mostravam o guitarrista errado. Queria saber o nome do idiota que escolhia as imagens do telão...

Público - nota 10. De novo, todo mundo se divertindo na paz.

Estrutura da Cidade do Rock - nota 5. Com a permissão de entrar com comida, tudo ficou melhor, filas bem pequenas ou até zeradas, principalmente durante os shows. Nos intervalos a coisa ficava ruim de novo, mas nem tanto quanto no dia do Metallica. Acabei descobrindo que havia pia pra lavar a mão nos banheiros dessa vez.

Observações aleatórias
Com  procura menor nas lanchonetes, os atendentes trabalharam mais alegres e com mais eficiência. Consegui um hamburguer no Bob's em questão de poucos minutos.
Infelizmente só ouvi uma música do coreto da Rock Street - pelo que ouvi acho que valia a pena ter prestado mais atenção naquele espaço.
Impressionante a quantidade de gente que foi embora depois do show do System of a Down - ficou tão tranquilo que dava pra chegar na grade pra ver o Guns N Roses, coisa extremamente difícil no show do Metallica.

De um modo geral valeram os dois dias em que estive na Cidade do Rock. Sem arrependimentos. Gostei principalmente do preço de cem reais da meia entrada.
A produção do Rock In Rio anunciou que vai reduzir de 100 mil para 85 mil o público da próxima edição para "aumentar o conforto". O que deveriam ter dito é que no próximo, vão realmente vender apenas 100 mil ingressos. Já resolveria.

2013 repetirei a dose.

For those about to rock, we salute you.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Rock In Rio - último dia

Pois é, pessoal. Eu disse que não havia outro dia no Rock In Rio. Porém, assim como o pessoal do Metallica, que disse que jamais faria um videoclipe, eu também menti.
Fui ontem assitir Axl Rose e sua banda cover e demais atrações da noite.

No próximo post faço uma análise detalhada do que eu vi e ouvi.
Preciso dormir mais antes de escrever.

Destaco como aperitivo a preformance da cantora de blues Taryn Szpilman. Ouvi apenas a canção Hoochie Coochie Man e deu pra perceber que ela e sua banda estavam detonando no coreto da Rock Street.

Até logo...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Rock In Rio - comentários mais pessoais

Para não dizerem que eu estou ficando um burocrata do rock, aqui vão alguns comentários mais pessoais sobre o dia do rock no Rock In Rio.

Observem as fotos abaixo (extraídas do Yahoo.com e do site de O Globo):









O caso foi o seguinte: na falta total de assunto e na falta lamentável de seios nus no show do Motörhead, a imprensa resolveu dar trela pra essa morena aí que ficou de sutiã.
Até aí... nada.

Porém, não é que dois amigos resolveram dar uma de papagaios de pirata?

Como as respectivas esposas/namoradas deles não leem esse blog mesmo, vamos dar nome aos bois. Ou melhor, vamos dar a ficha completa.

1. O cara de luvas pretas e boné com o número 7 é um amigo de longa data, roqueiro-de-platéia veterano. Aliás, se tem algum amigo meu que pode me superar no quesito manha-de-show, é ele - os outros podem no máximo empatar comigo. O sujeito em questão é a lenda viva, Wagner. Quando ele não está assistindo shows de rock, ele está tocando baixo na banda Expresso da Noite. Ou se deslocando na sua motocicleta de uma coisa pra outra.


2. O outro cara, o de gorro preto e cara de retardado (na foto apenas), é o Vycas. Um velho conhecido, grande amigo dos amigos Wagner, Eric e Carlos. Tomo a liberdde de dedurá-lo porque fui eu que consegui um ingresso para ele aparecer nessa foto... eheheheh. Vycas também é um roqueiro-de-platéia de nível avançado. não frequenta tantos shows como ele gostaria. Quando não está na platéia, está trabalhando com a maldita informática.


Enfim, eu perco os amigos, mas não perco a resenha.

Eu sou mau, o mundo é mau e o mal triunfará.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rock In Rio - minhas considerações e avaliação

Acesso: nota 8

O acesso à Cidade do Rock foi tranqüilo. Mais pela ausência dos carros dos espectadores do que propriamente pelo esquema da Prefeitura e dos organizadores.

Meu conselho: vá de carro e estacione na Estr. dos Bandeirantes em estacionamentos pagos. Acesse a Estr. dos Bandeirantes pelo lado do Recreio/Vargem Grande.


Estrutura: nota 1

Banheiros não deram vazão à quantidade de homens. Virou um mar de mijo.
Filas enormes e constantes para comprar qualquer coisa. Média de 1h30min de fila.

Meu conselho: leve uma mochila com sanduíches e fique de tocaia nos cantos onde os ambulantes saem com as bebidas.


Som: nota 2

O som foi um dos piores que já vi (ouvi) na minha (longa) vida em shows de rock.
O Palco Sunset (palquinho) teve o som péssimo durante as 3 primeiras apresentações. O som oscilava de volume e ficava baixo e abafado quase todo o tempo.
O som no Palco Mundo (principal) também falhou da mesma forma nas primeiras músicas do Metallica.


Atrações off-musica: nota 9

Roda Gigante, Montanha Russa, Tirolesa e outros bichos: Legal. Tirando a fila que exigia muita vontade de brincar, valeu pra galera mais jovem curtir a cidade do Rock como um todo.

Meu conselho: se você tem mais de 25 anos, ignore os brinquedos.


Artistas (line-up): nota 8

No papel parecia um bando de shows desconexos e sem expressão. Na prática os artistas fizeram boas apresentações. Tirando o Gloria que não tinha condições de encarar um festival desses nem se fosse no palquinho.

O Sepultura atrasou sua apresentação por conta dos problemas no som do palquinho, os quais foram, milagrosamente, resolvidos. A a banda fez uma boa apresentação que passou por cima do Gloria que já tocava no palcão (!!)

Todos do palquinho arrebentaram, com destaque para Angra com Tarja Turunen – grande show, muito prejudicado pela qualidade do som.

Individualmente:

Matanza: nota 8 – muita empatia e pegada – se ferraram por causa do som do palquinho. Mesmo com o primeiro horário, tiveram grande audiência e todo mundo que chegava corria para vê-los.

Korzus: nota 6 - banda desconhecida pra mim, foi o momento mais baixo do palquinho. João Gordo (convidado da banda) pediu “respeito com as banda nacional” – podia começar respeitando a língua portuguesa...

Angra: nota 9 - fez um show correto com seus sucessos e participação de alguém da Família Lima no violino. Soou bem - bola dentro do Angra. A cantora ex-Nightwish, Tarja Turunen, se apresentou muito bem, com carisma e voz impecável. Destaque para o número O Fantasma da Ópera. Perderam a nota dez por conta dos teclados gravados em várias músicas. Era melhor ter chamado um tecladista pra fazer ao vivo.

Sepultura: nota 10 - dei 10 por conta da qualidade e coerência da banda e pela inserção do Olodum da França que caiu bem, apesar de em alguns momentos torrar um pouco o saco. Sepultura é uma banda barulhenta pra mim, não curto, mas respeito. Ganharam ponto por exigir que consertassem o som antes de tocarem e por terem peito de concorrer com o palcão – levaram a melhor. Andreas Kisser, o mais novo arroz de festa da música brasileira, ainda iria dar uma canja no Motörhead mais tarde.

Gloria: nota 1 – entrou e saiu do mesmo jeito: desconhecida. Tomou vaia no começo, desistiu das músicas próprias e atacou de covers do Pantera. Conseguiu uma sobrevida, mas foi só. Não levaram zero apenas pela coragem.

Coheed and Cambria: nota 5 – desconhecida do púlico. Soou como um Rush muito piorado pra mim. Fez um show longo demais, mas não ruim.

Motörhead: nota 10 – deu logo o recado: “Nós somos o Motörhead e nós tocamos Rock’n Roll!”. E foi isso. Andreas Kisser entrou pra tocar com eles o hit Overkill.

Slipknot: nota 10 – não conheço quase nada deles e nem gosto. Durante o show dormi por meia hora e dei uma volta. Pude sentir que estavam arrebentando, todo mundo cantava e curtia. Pela reação do público e pelo presépio de palco ganharam nota máxima.

Metallica: nota 10 – fizeram um show um pouco diferente do Morumbi., mais ‘true’ metal com inserções de algumas músicas antigas com a pegada thrash que os consagrou. Não há muito o que dizer deles: impecáveis.
Foram prejudicados no início pela péssima qualidade do som do palcão. Estavam notoriamente felizes por tocar no Rio e em grande sintonia com o público.


Telões: nota zero – é isso mesmo. Os câmeras eram muito ruins e não sabiam o que filmar. O diretor não conseguia mostrar nada no telão.
Andreas Kisser ficou uns 8 minutos no palco com o Motorhead e o telão não mostrou ele nenhuma vez sequer.
No show do Metallica, James Hatfiled puxava a galera para gritar e socar o ar.Numa hora, ele fez isso e virou para o telão, num óbvio movimento para que o diretor colocasse a galera na tela e assim empolgasse ainda mais, com todo mundo se vendo e gritando ao mesmo tempo. Não rolou porque o cara que decidia as imagens do telão era muito incompetente, ou estava dormindo, ou bêbado, ou nenhuma das alternativas anteriores... Várias vezes deixava no telão as imagens das câmeras sendo carregadas para reposicionamento, filmando o chão ou qualquer outra coisa que não as bandas. Um desastre.

Público: nota 10 - apesar da maratona de 12 horas de show, o público aguentou até o final. Se divertiu, cantou e pulou sem parar. A empolgação era tanta que seguraram o Metallica por mais 30 minutos no palco. Nenhum probelma de brigas. Muita gente deitada no gramado sintético e apesar da dificuldade de locomoção, a galera ia e vinha sem problemas. O pouco espaço e o som fraco no fundo reprimiu um pouco as rodas de pogo, mas nada que prejudicasse a diversão. Foi uma mistura harmônica de fãs veteranos e novatos do rock.


Observações aleatórias:

Muitas camisas do AC/DC, a banda de rock mais popular do planeta. Uma espécie de protesto discreto pela cascata mais ridícula que o Medina já disparou na mídia,  que o Metallica era a banda mais pedida pelo público e não o AC/DC.
Pelas informações dos organizadores, cada dia do festival era para 100 mil pessoas... 100 mil pessoas my ass!! Tinha no mínimo 150 mil. Eu apostaria em 200 mil fácil.

“Verdicto finalis”: nota 5 – valeu pela performance dos artistas, pelo público educado mesmo sem muito conforto e pelo preço da meia-entrada. E foi só. Foi um retrocesso em termos de qualidade de som e organização. A infraestrutura valeu apenas pelo piso e pelo gramado sintético.

Sobre os outros dias do Rock In Rio, eu é que pergunto: que outros dias????

For those about to rock, we salute you!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A vingança

"Vingar-se é arrancar com os dentes um naco frio do bife que o outro cozinhou e serviu quente para suas crianças."
 - Ogro (citando a mim mesmo e parafraseando Guimarães Rosa)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Show do Slash no Rio

O site do guitarrista Slash mudou o local do show que ele fará, juntamente com Myles Kennedy, no Rio de Janeiro no dia 6 de abril.

O local saiu do Circo Voador e foi para o Vivo Rio. Infelizmente.


Um pequeno teaser do que vem por aí (videoclipes oficiais).

By The Sword - com Andrew Stockdale nos vocais (Andrew Stockdale é o cantor e guitarrista da banda australiana Wolfmother)


(se o video ficou cortado, veja aqui.)
------------------------------------------------------------

Back Form Cali - com Myles Kennedy nos vocais
Clique  aqui para assisitr ao clipe.

Myles Kennedy é o cantor e guitarrista da banda Alter Bridge e vem ao Brasil junto com o Slash para o show no Circo Voador Vivo Rio, dia 6 de abril - véspera do show do Ozzy, o que vem criando uma expectativa delirante de o velhinho das trevas dar uma canja.