quinta-feira, 6 de outubro de 2011

SWU - Eu vou!

Esse é o lineup (até agora) do próximo mega-show, dia 14 de novembro. O dia 13 também é sensacional, mas só vou poder ir um dia.

Palcão:

Faith No More
Alice In Chains
Stone Temple Pilots
Megadeth

Primus
Sonic Youth
311
Down
Black Rebel Motorcycle Club
Duff McKagan's Loaded


Palquinho:

Simple Plan
Crystal Castles
Miyavi
Bag Raiders
The Black Angels
Pepper
Ash
Medulla

* em amarelo as bandas que mais me interessam nesse dia.

For those about to rock, we salute you!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rock In Rio - considerações finais

Depois de 2 domingos com shows de rock o dia inteiro, deu pra fazer um balanço final do festival.

Antes uma avaliação individual e parcial do último dia.

Palco Sunset - sem nota. Não vi nenhum show do palquinho, só o início do show dos Titãs e Xuto e Pontapés do telão do Palco Mundo.

Detonautas - sem nota. Vi pelo Multishow a maior parte do show deles. Parecia bom vendo pela TV. Vale ressaltar que eu acho a banda Detonautas de uma irrelevância atroz. A sonoridade até salva, mas as composições são sofríveis. Já os chamei de rock pra adolescente retardado, mas hoje em dia não repetiria a ofensa. São apenas ruins, com tendência a melhorar, no entanto.

Pitty - nota 10. Assisti o show da cantora baiana inteiro. O som e principalmente a voz estavam tão perfeitos que passei o show todo desconfiando que era playback. Depois de muitas opiniões e de rever o show gravado do Multishow me convenci de que era ela cantando mesmo. Cheguei a conclusão de que a Pitty é a maior cantora de rock do planeta. O repertório, é claro, continua uma bosta - música pra adolescente bobo.

Evanescence - nota 8. Achei muito menos chato do que eu esperava ser. A cantora Emily (ou algo assim) cantou bem. A galera gostou. Deu pra aturar sem traumas, mesmo com o repertório da banda sendo meio brega (no mau sentido).

System of a Down - nota 6. Esse era o show que eu tinha as maiores expectativas. Queria ver como se sairiam ao vivo. Tecnicamente a banda é excelente. Executa as músicas - muito complexas por sinal - com maestria. Tinham o público na mão - a maioria foi lá para ver eles e não o Guns N Roses. Para um não-iniciado como eu, soou chato pacas. Foi quando aproveitei pra dar uma volta e finalmente passear pela tal Rock Street. Se fosse levar em consideração a reação do público em geral, daria nota máxima.

Guns N Roses - nota 6. Minhas expectativas com a banda cover do Axl Rose eram baixas depois do show que assisti na Apoteose. Apesar da chuva na cabeça (sem capa de chuva - capa é para os fracos), fiquei até o último acorde. Pude assisitr bem de perto e finalmente ouvir o som do Palco Mundo diretamente.

Axl não soube adaptar o show às circunstâncias. Deixou todo mundo da banda fazer seus solos e ainda perderam mais tempo para trocar o equipamento, tirar e botar o piano no palco, etc., por conta da chuva, sim, mas não é desculpa - faltou competência para mudar sequencias, trocar repertório e principlamente não deixar cair.  O set list era bem razoável, praticamente o mesmo do último show deles aqui no Rio (Apoteose). Novamente foram castigados pela chuva, mas dessa vez ao menos o palco não desabou.

Axl Rose começou tímido mas depois soltou a voz e conseguiu surpreender em alguns momentos, lembrando aquele garoto rebelde que sacudiu o mundo do rock no final dos anos 80. Os demais músicos da banda não fedem nem cheiram e tiveram dificuldades quando o Axl tentou fazer qualquer mudança no andamento ou na execução das músicas - uma situação foi quando Axl cantou duas vezes a estrofe de introdução de Night Train, a banda não percebeu e continuou a execução sem repetir.
Uma boa resenha sobre o show do Guns N Roses pode ser lida no site da Veja, aqui.


Luz e Iluminação - nota zero. Essa nota se refere à apresentação do Guns N Roses apenas, as demais apresentações não pude avaliar a luz do palco. Os guitarristas cansaram de correr pelas passarelas laterais do Palco Mundo no escuro total. Custava colocar uma luzinha neles pra todos poderem ver que estavam ali fazendo solos perto da galera?

Telões - nota zero. Mais uma vez os telões foram um desastre. No show do Guns N Roses não conseguiram focar nenhum solo de nenhum guitarrista. Era guitarrista fazendo solo e o telão mostrando o baixista. Quando acertavam o instrumento, no caso a guitarra, mostravam o guitarrista errado. Queria saber o nome do idiota que escolhia as imagens do telão...

Público - nota 10. De novo, todo mundo se divertindo na paz.

Estrutura da Cidade do Rock - nota 5. Com a permissão de entrar com comida, tudo ficou melhor, filas bem pequenas ou até zeradas, principalmente durante os shows. Nos intervalos a coisa ficava ruim de novo, mas nem tanto quanto no dia do Metallica. Acabei descobrindo que havia pia pra lavar a mão nos banheiros dessa vez.

Observações aleatórias
Com  procura menor nas lanchonetes, os atendentes trabalharam mais alegres e com mais eficiência. Consegui um hamburguer no Bob's em questão de poucos minutos.
Infelizmente só ouvi uma música do coreto da Rock Street - pelo que ouvi acho que valia a pena ter prestado mais atenção naquele espaço.
Impressionante a quantidade de gente que foi embora depois do show do System of a Down - ficou tão tranquilo que dava pra chegar na grade pra ver o Guns N Roses, coisa extremamente difícil no show do Metallica.

De um modo geral valeram os dois dias em que estive na Cidade do Rock. Sem arrependimentos. Gostei principalmente do preço de cem reais da meia entrada.
A produção do Rock In Rio anunciou que vai reduzir de 100 mil para 85 mil o público da próxima edição para "aumentar o conforto". O que deveriam ter dito é que no próximo, vão realmente vender apenas 100 mil ingressos. Já resolveria.

2013 repetirei a dose.

For those about to rock, we salute you.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Rock In Rio - último dia

Pois é, pessoal. Eu disse que não havia outro dia no Rock In Rio. Porém, assim como o pessoal do Metallica, que disse que jamais faria um videoclipe, eu também menti.
Fui ontem assitir Axl Rose e sua banda cover e demais atrações da noite.

No próximo post faço uma análise detalhada do que eu vi e ouvi.
Preciso dormir mais antes de escrever.

Destaco como aperitivo a preformance da cantora de blues Taryn Szpilman. Ouvi apenas a canção Hoochie Coochie Man e deu pra perceber que ela e sua banda estavam detonando no coreto da Rock Street.

Até logo...