quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Lombardi 1940 - 2009

Quando Sílvio Santos dizia "É você, Lombardi?" ouvíamos sempre a resposta entusiasmada "Oi, Sílvio!" emendando uma propaganda, seja do extinto tênis Montreal ou outra bugiganga qualquer.

Para quem nunca tinha visto a figura, olha o cara aí.

Nunca mais ouviremos a sua voz e o SBT (Sistema Bozo de Televisão) nunca mais será o mesmo.

AC/DC no Morumbi (parte 1)

Começo nesse post a 'odisséia' do show do AC/DC.

O dia começou agitado. Resolvi todas as minhas tarefas o mais rápido que pude e saí do trabalho às 15:30.
Fui caminhando até o aeroporto Santos Dumont, acompanhado do meu amigo Bruno.

Chegando lá tentamos antecipar o voo e partir logo para São paulo, mas todos os voos estavam cheios e a fila de espera era gigante. A Gol nem estava mais colocando nomes na fila de espera.

Fizemos contato com um outro viajante que se ofereceu para rachar um táxi de Congonhas para o Morumbi com ele e mais um outro cara. Oferta aceita.
Ficamos ali no aeroporto marcando tempo. O tênis novo que eu usava fez uma bolha no meu dedo e tive que pedir um pedaço de esparadrapo no posto médico do aeroporto que estranhamente não tem nenhuma farmácia. Colocado o esparadrapo, a bolha parou de incomodar tanto.

Nesse meio tempo, minha enviada especial foi até o escritório da British School em Botafogo para comprar o ingresso do evento do Jimmy Page que aconteceria na escola na Urca no dia seguinte, sábado.

Já tínhamos tomado uma negativa quanto à reserva do ingresso para evento similar no Rio Rock e Blues Club da Lapa no domingo. Como não tínhamos nada para fazer até a hora do voo, o Bruno resolveu ligar pro Rio Rock e Blues Club para uma última tentativa. Resposta padrão: não estavam fazendo reservas. Foi aí que pintou a frase "mas e se eu for aí comprar agora?"

Saímos do aeroporto e pegamos um táxi até a Lapa. Os ingressos foram comprados e voltamos ao aeroporto.

O fim de semana estava apenas começando e em poucas horas estaríamos assistindo o AC/DC ao vivo no Morumbi para, no dia seguinte ver o Jimmy Page num show com Pepeu Gomes e George Israel e, de quebra, garantimos presença também no show de domingo com o Jimmy Page.

Fim de semana ecumênico, na presença de deuses.

O voo da Gol partiu do Rio e chegou em Sampa no horário previsto. Eu, Bruno e nosso dois companheiro de última hora entramos numa fila pra pegar um táxi pro Morumbi.

Pegamos um taxista um tanto 'excêntrico' que mandou "Estão indo pro show? Então vamos no rock... cristão(!?!)". Fomos ouvindo bandas de rock evangélico barulhentas até o estádio. Cada uma mais alienígena do que a outra pra mim.

No caminho avistamos o Rato (amigo que veio do Rio também, mas iria assistir o show na arquibancada) parado num posto de gasolina bebendo cerveja. Acenamos e seguimos viagem.

Depois de um transito ruim, mas não impossível, saltamos bem perto do Estádio do Morumbi. O taxista roqueiro-cristão-são paulino nos cobrou a corrida de acordo com o taxímetro, o que custou R$10 pra cada um. Nada mal.

O papagaio de pirata na foto é um dos nossos companheiros de última hora, Gustavo.

Como tínhamos pegado um chuva na ida, por precaução compramos uma capa de chuva cada um, a R$5 pratas o que também não foi exorbitante.

Descendo a ladeira até o Morumbi entendi um pouco a pinimba da Fifa com o estádio. o Acesso é bem complicado. As vias principais acabam no estádio que deve ser contornado. Com 70 mil fãs do AC/DC que chegaram em horários diferentes já foi difícil. Fiquei imaginando como seria a saída com todo mundo ao mesmo tempo.

(continua)