segunda-feira, 9 de novembro de 2009

CR Vasco da Gama


A equipe de futebol do Club de Regatas Vasco da Gama retornou à primeira divisão do Campeonato Brasileiro com uma vitória sobre a equipe do Juventude do Rio Grande do Sul no Maracanã, no sábado passado.
Pronto. Esse é o fato. Cru, sem firulas, seco.
Mas para o torcedor do Vasco da Gama qualquer notícia sobre o clube nunca será desprovida de emoção, paixão, arrebatamento.

A equipe de futebol conquistou matematicamente a classificação para figurar novamente entre os 20 melhores times do futebol brasileiro. Melhores porém não maiores.
Somente um punhado escasso de times pode ser comparado à grandeza do Vasco.

Restam ainda alguns jogos para conquistarmos o título da Série B. Pois continuaremos jogando futebol para isso.
Se vencermos - e acho que vamos - colocaremos o troféu em nossa Sala de Troféus, em lugar de destaque, ao lado da Taça Constantino: segunda divisão do Campeonato Carioca de 1922, primeiro troféu da nossa gloriosa história.

Uma história cheia de conquistas, beleza e paixão.
O Vasco é o único clube grande do Rio que nasceu no subúrbio carioca. Foi o único dos grandes que não precisou abolir preconceitos raciais, pois nunca os teve, nunca couberam no ideal da nossa sociedade esportiva.
Somos o único time grande que começou na segunda divisão do carioca e conquistou seu lugar como uma potência do futebol. Uma associação formada por atletas remadores, alegres e leais sempre. A turma da fuzarca.
Não há manchas na nossa história.
Ficar nas últimas posições do Campeonato Brasileiro de 2008 nos levou para a segunda divisão pela primeira e única vez. Fruto de um trabalho nocivo e desonesto da administração anterior do clube. Uma nefasta sabotagem de um grupo que percebeu que não poderia mais se perpetuar no poder, execrado por todos os verdadeiros vascaínos.

Quem quer ser grande - e somos - não pode ter vergonha do passado. Não nascemos elite. Nascemos dos pobres, negros, operários.
Esse é o espírito vascaíno.
Nunca tivemos vergonha do que somos: apaixonados pelo futebol, somos vascaínos ontem, hoje e sempre. Trazemos um lindo símbolo vermelho no peito, da cor do nosso sangue, da cor da nossa paixão, e cantamos a plenos pulmões com amor, a cada gol, a cada virada no placar. Até mesmo a cada derrota continuamos lá, amando nosso clube, incentivando nossos atletas.

Aos nossos tradicionais adversários digo apenas que nos aguardem. Logo nos enfrentaremos no gramado novamente em 2010.
À nossa imensa torcida bem feliz não preciso dizer nada. Nos encontraremos como sempre nos estádios do Brasil afora.

CASACA! CASACA!

Um comentário:

Bruno disse...

O sentimento nunca parou ;-)